A Puerta del Sol, o bairro Chueca, Antón Martín e o parque industrial Marconi de Villaverde contarão com câmeras de videovigilância. O anúncio foi feito pelo prefeito da capital, José Luis Martínez-Almeida, durante o debate sobre o estado da cidade. O objetivo é garantir a convivência na cidade em pontos do centro da cidade onde são considerados “essenciais”, assim como no pólo industrial de Marconi de Villaverde.
Madrid é, segundo o Eurostat, uma das capitais mais seguras do continente. Mesmo assim, existem locais mais complicados, como é o caso do Centro, onde os crimes comuns são uma constante. Por isso, a Câmara Municipal de Madrid decidiu apostar na videovigilância em praticamente todos os bairros dessa zona onde ainda não existe.
A Puerta del Sol e seus arredores, Tirso de Molina e Chueca terão esta infraestrutura neste mandato, que expira em 2023.
Das iniciativas, a mais ambiciosa e urgente é a que diz respeito ao Quilómetro 0, por onde passam diariamente centenas de milhares de madrilenos e visitantes e que, para além disso, dispõe de um nó de transporte muito importante, com a estação de Metrô e Cercanias de Sol. Por isso, na próxima semana, a Área de Segurança e Emergências, chefiada por Inma Sanz (PP), começará a trabalhar.
O normal é ter um relatório inicial da Unidade Integral da Polícia Municipal competente, no caso o Centro Sul. Nele, o comando vai detalhar a situação atual de insegurança e precisa reforçar a vigilância na área. Com esta premissa, serão definidos os pontos de observação e colocação das câmeras (devem atender às normas de Proteção de Dados) e seu número.
Em seguida, vai retirar o projeto, adjudicá-lo e, após aprovação da Comissão de Videovigilância (assinado pela Delegação do Governo, com luz verde judicial), instalá-los. Em um caso normal, todo esse período pode durar aproximadamente entre um ano e um ano e meio.
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