O Reino Unido vive um momento de desaceleração e, após a reabertura de suas lojas em abril, agora o país se prepara para retornar à normalidade nas viagens internacionais. A data mais provável para isso, de acordo com o primeiro-ministro britânico Boris Johnson, é 17 de maio, mas fórmulas ainda estão sendo estudadas para manter a segurança da saúde enquanto a economia se reativa. Nesse sentido, Espanha e Grécia, que estão negociando “dois corredores aéreos” seguros distintos para reativar o turismo, não perdem de vista o passaporte Covid, medida que pretendem aprovar para o próximo mês, mas que neste momento tem muitas dificuldades de ultrapassar as armadilhas, já que só quem é vacinado poderia sair do país a um preço acessível.
Decisão “injusta”, segundo seus detratores, pelo fato de não ter sido oferecida a toda a população, já que neste momento as primeiras doses começam a ser dadas a maiores de 40 anos. Nisso, parece que o Governo britânico só está disposto a ceder ao ponto de permitir que a vacinação seja complementada com testes PCR extra, fazendo a viagem a tal ponto que um bilhete de férias pode custar quase 500 euros.
É por isso que os parlamentares que não apoiam o projeto, cientes de que seria muito difícil reabrir o turismo internacional sem qualquer restrição de pandemia, pediram que esses testes de coronavírus fossem subsidiados de alguma forma. Apesar dos temores gerados pela doença, o que marcará em grande parte o retorno à normalidade para os britânicos será a possibilidade de irem de férias para destinos como a Grécia ou Espanha, onde muitos até têm residência.
“Estamos desesperados para receber os turistas britânicos novamente neste verão, então, acho que vamos estar prontos na Espanha e, parece que no Reino Unido a vacinação também está indo muito bem. Espero que este seja o verão em que possamos recuperar as férias”, garantiu Fernando Valdés, secretário de Turismo da Espanha, em entrevista à SkyNews.
Fonte: El Mundo.