O Reino Unido decidiu manter todos os países da União Europeia (UE) na “lista âmbar”, com maiores restrições às viagens, incluindo a Espanha. O governo de Boris Johnson até aumentou a cautela, ao retirar Portugal da “lista verde” para adicioná-lo aos restantes destinos do continente, segundo diversos meios de comunicação britânicos. O aumento do número de infecções nos últimos dias levou os especialistas que aconselham Johnson a solicitar o aumento das restrições às viagens. A nova lista entrará em vigor em breve, para dar aos turistas que já estão lá um prazo razoável para planejar seu retorno. Este é um golpe sério para a indústria do turismo, que depositava suas esperanças em uma revisão mais flexível das regulamentações de viagens impostas pela pandemia. Nem as Ilhas Baleares nem as Ilhas Canárias, apesar das expectativas criadas nas últimas semanas, foram incorporadas às dezenas de destinos onde os britânicos já podem planejar férias.
Os viajantes residentes no Reino Unido que viajam para qualquer país da lista, devem pagar ao menos três PCRs no retorno ao país, bem como cumprir uma quarentena obrigatória de 10 dias. É sempre possível reduzir esse tempo de isolamento com uma PCR feita no quinto dia de retorno e o resultado for negativo.
O Governo Espanhol tem trabalhado há semanas com Londres para entrar na tão esperada lista verde, pelo menos nos territórios insulares, que permite a chegada de turistas britânicos sem restrições. Para facilitar essas viagens, a Espanha publicou no dia 21 de maio um Boletim Oficial do Estado (BOE) um despacho no qual incluiu o Reino Unido na lista de países e regiões especiais cujos residentes não são afetados pela restrição temporária de viagens não essencial para a União Europeia. Ou seja, os britânicos, principal mercado turistico para a Espanha (em 2019 eram 18 dos mais de 80 milhões de visitantes), podem entrar no país sem restrições a partir do dia 24 de maio.
Fonte: El País