Desde o fim do estado de alerta, há três semanas, o aumento da mobilidade tem causado reviravoltas em alguns territórios. Na Cantábria, por exemplo, a incidência aumentou três pontos neste fim de semana e na Extremadura foram registradas 51 infecções. Na Andaluzia, a taxa de infecções também não parou de crescer neste fim de semana. Só no sábado, mais de 1.500 infecções foram relatadas. Por este motivo, o governo de Juan Manuel Moreno, decidiu adiar a aprovação da fase 2 de seu descenso por mais uma semana, quando estava inicialmente programado para amanhã.
A estagnação da curva, fez também com que o Governo Vasco não tenha dado luz verde ao prolongamento do horário dos bares e restaurantes, que vigorará até às 23 horas, uma das mais restritivas do país. O órgão que assessora o governo vasco, volta a reunir-se hoje para avaliar a situação.
O presidente da Generalitat Valenciana, Ximo Puig, teme que no início do verão e com o início da temporada turística, as infecções aumentem novamente entre os jovens que ainda não foram vacinados. Por isso, pediu novamente cuidado, pois o vírus ainda existe e, nos últimos dias, notou-se um ligeiro aumento que deve ser interrompido. No sábado, foram notificados 217 casos, o valor mais alto da semana, embora a incidência nesta região seja a mais baixa do país depois de Ceuta, com apenas 32 casos por 100.000. A situação epidemiológica é de baixo risco, mas a chegada do turismo e de festas ilegais – mais de mil multas foram impostas só no sábado – aumentam o temor de que todo o esforço seja em vão. É preciso lembrar que esta comunidade é uma das mais restritivas: é a única, junto com as Ilhas Baleares, que mantém o toque de recolher ativo.
A Declaração de Ações Coordenadas (DAC) de 14 de agosto de 2020, que ainda está em vigor, proíbe a abertura de pubs, permitindo apenas o consumo do lado de fora e até uma hora. Na próxima quarta-feira, o Conselho Inter territorial vai decidir se abre os interiores até às duas horas, porém sem pista de dança.
Fonte: La Razón