A crise que assolou a Espanha nos últimos anos não foi nada fácil para os imigrantes estrangeiros no país. Com o enfraquecimento da economia consequentemente vieram as baixas no mercado de trabalho espanhol, que resultou em uma grande debandada de imigrantes que pretendiam voltar aos seus países de origem. Em muitos casos o imigrante não provia de rendimentos que possibilitassem o seu retorno, por esse motivo foi criado o programada de retorno “retorno voluntário”.
O plano elaborado pelo governo foi direcionado aos trabalhadores estrangeiros de outros países que perderam seus empregos na Espanha durante o período de crise e que tinham interesse em voltar para seu país de origem.
De fato a economia espanhola tem melhorado consideravelmente e apresentado sinais de vida, mas ainda há muitos obstáculos para o imigrante no país e a falta de oportunidades de colocação no mercado de trabalho ainda é uma delas. Para aqueles que não possuem recursos necessários para retornar para casa, os programas de retorno voluntário ainda seguem ativos desde 2015, sendo financiados pelo Secretariado Geral da Imigração e Emigração e da Direção Geral de Migração do país.
O auxilio oferecido tem o intuito de contribuir para o retorno do estrangeiro em situação vulnerável ao seu país, desde que esteja de acordo com os requisitos pelas chamadas de subsidio anual. Organizações Não Governamentais por todo o país cuidam da administração desse projeto e garantem a imigrantes bilhetes aéreos e ajuda financeira para o regresso voluntário.
Dois projetos definem o programa, o de retorno voluntário de atenção social e o de retorno voluntario produtivo.
A linha de retorno voluntário de atenção social é voltada ao imigrante que tenha situação de vulnerabilidade atestada pelo serviço social da sua área de residência ou por uma ONG especializada. Já a de retorno voluntario produtivo é voltada ao imigrante que comprove sua situação de vulnerabilidade e que demonstre interesse em empreender em negócios relativos a sua volta.