Os salários médios mais elevados correspondem ao País Vasco (28.470,94 euros brutos anuais por trabalhador), Madrid (27.010,93 euros) e Navarra (26.364,75 euros), de acordo com o ‘Inquérito Estrutural Salarial’ do Instituto Nacional de Estatística (INE), com dados correspondentes ao exercício de 2018.
Junto dessas três comunidades, estão a Catalunha e as cidades autônomas de Ceuta e Melilha que apresentam também rendimentos médios anuais superiores à média nacional de 24.009 euros por trabalhador. No outro extremo da tabela encontram-se Extremadura (19.947,80 euros), as Canárias (20.763,48 euros) e Murcia (21.510,59 euros).
O estudo também reflete que o vencimento anual mais comum na Espanha era de 18.468,9 euros em 2018, valor que melhora em quase 970 euros, 5,6%, ao de 2017 e que supera em quase 2.000 euros que se registam em cada ano do período 2013-2016.
Apesar deste aumento, o vencimento mais frequente foi 23% inferior ao vencimento médio registado em 2018. Especificamente, o vencimento anual bruto médio por trabalhador aumentou 1,5% em 2018, situando-se em 24.009,1 euros, o valor mais alto desde pelo menos 2008.
O INE explica esta diferença entre o salário médio e o mais comum, em que há poucos trabalhadores com salários muito altos, mas que têm uma influência significativa no salário médio. O órgão procede assim à repartição entre os que ganham mais e os que ganham menos para obter o salário médio, que em 2018 era de 20.078,4 euros.
Em relação à disparidade de gênero, as diferenças salariais entre homens e mulheres foram ligeiramente reduzidas em relação à pesquisa anterior, visto que os salários das mulheres cresceram a uma taxa mais rápida (2%) do que os dos homens (1,3%). Assim, o lucro médio anual dos homens foi de 26.738 euros por ano, enquanto o das mulheres representou 78,6% deste valor, com 21.011,89 euros, menos 21,4% que o dos homens. Em 2017, a diferença entre os dois sexos era de 21,9%.