A saúde privada quer ajudar a reduzir as filas de espera da saúde privada e a oferta que fazem é: metade do preço do público, em média. “Fizemos um estudo e concluímos que as tarifas dos concertos com a administração que temos, comparados com os preços públicos, são 50% mais baratos que a média nacional”, garante Carlos Rus, presidente da associação patronal.
Dados do ano passado da saúde privada refletem que foi perdido trabalho devido à pandemia. Todas as áreas estavam abaixo de sua atividade normal: as intervenções cirúrgicas caíram 14%, as consultas ambulatoriais em 9%, as emergências em 26% e as admissões na UTI em 16%.
A ajuda oferecida é, em princípio, para qualquer serviço de que a rede pública necessite, mas em particular onde se observam mais problemas são nas primeiras consultas, com o seu consequente teste diagnóstico, e nas intervenções cirúrgicas. Dados do Ministério da Saúde corroboram isso. Em 2020, em relação a 2019, houve um aumento de quase um mês (26 dias) na espera por uma operação, elevando o número para 148 dias e sendo o maior valor da série anual publicada pelo departamento de Carolina Darias. Como boa notícia, continua a ser que em junho de 2020 a situação era pior (melhorou em 22 dias em seis meses).
Os números são médias nacionais e nem todas as comunidades apresentam os mesmos problemas. Em Castilla-La Mancha, a espera para uma cirurgia está prevista para nove meses e meio, enquanto nas Astúrias é reduzida para dois meses. “As consultas estão começando a melhorar, mas na atividade cirúrgica há um problema”, explica Rus.
Os preços oferecidos pela empresa privada, embora com variações, convergem nessa redução de 50% em relação ao público. Por exemplo, para uma tonsilectomia, o preço é reduzido em 59% da média nacional. Para catarata, o preço é 43% menor que o valor do público, sempre seguindo os preços oferecidos pela Aspe.
Fonte: El Economista