Depois de um primeiro semestre avassalador, a Comunidade de Madrid tenta pouco a pouco voltar a normalidade, mesmo a Espanha sendo um dos países com maior número de casos depois da “Primeira Onda” do novo coronavírus.
Mais de 412.000 alunos começam o curso nesta terça-feira em Madrid com metade dos professores prometidos. Os centros educacionais já contam com 6.000 dos 11.000 professores de reforço devido ao coronavírus e aguardam a chegada de 250 módulos pré-fabricados para ampliar seus espaços.
Os centros tiveram que se adequar à queda das proporções contemplada pela estratégia do governo regional, com no máximo 20 alunos na Educação Infantil (3-6 anos) e no Ensino Fundamental com até 23 alunos. Para tal, os espaços dos centros educativos foram reorganizados, podendo também recorrer-se a espaços em outros edifícios de propriedade regional ou local ou a módulos pré-fabricados, bem como instalar divisórias nas salas de aula.
Para equipar os novos espaços, foram adquiridas ao todo 5.000 carteiras escolares, além das que já fazem parte do mobiliário da Comunidade de Madrid. 65.000 telas de proteção individual também foram adquiridas para as salas de aula que requerem medidas de proteção adicionais.
Adicionalmente, foram atribuídos cerca de 35 milhões de euros à realização de obras de adaptação, reparação e beneficiação de centros educativos, um orçamento que permitirá a execução de cerca de 550 ações de melhoria das condições de higiene e garantia do distanciamento social.
As crianças deverão usar máscara a partir dos seis anos de idade e em muitas escolas têm sido solicitadas a trazer uma pochete para guardá-la na hora do almoço, serviço que é mantido, oferecendo a possibilidade de extensão de turnos, que as salas de aula são utilizadas como refeitórios ou que os alunos podem levar a comida para casa.
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