A Espanha precisará de 700.000 trabalhadores adicionais para executar os fundos europeus que começarão a chegar no país nestes dias. A Confederação Nacional da Construção avisou que os projetos associados aos fundos Next Generation evidenciam a escassez de mão de obra neste setor, que voltará a ser o esteio da economia espanhola durante a esperada recuperação.
Segundo dados do setor, a construção estará presente, direta ou indiretamente, em 7 de cada 10 euros que chegam a Espanha com fundos europeus, mas para os executar, são necessários muitos trabalhadores. No entanto, o setor denuncia a falta de mão de obra, principalmente entre os jovens.
No momento, a Espanha conta com cerca de 1,2 milhão de trabalhadores no setor, mas a demanda será de mais de dois milhões após a chegada dos fundos, garante Pedro Fernández Alén, presidente do CNC.
De acordo com o VI Acordo Geral de Construção, o salário mais baixo que um trabalhador do sector recebe é 17.400 euros por ano, cerca de 4.000 euros acima do salário mínimo. Além disso, o salário médio mensal do setor fica em torno dos 1.900 euros (cerca de 22.800 euros anuais), que sobe para 2.200 em regiões como o País Basco, as Astúrias ou Navarra.
Fonte: La Razón