A partir de hoje (31), uma nova estrutura de fatura de energia elétrica entra em vigor para os usuários do PVPC (Preço Voluntário ao Pequeno Consumidor) com o objetivo de reduzir o consumo de energia, o consumo eficiente e a implantação do veículo elétrico. No entanto, a mudança também afetará os clientes do mercado livre, que verão como os profissionais de marketing entrarão em contato, para anunciar as mudanças em suas taxas.
Este novo modelo é baseado nas faixas horárias e, dá maior peso ao consumo variável, em relação ao fixo. O consumo variável, quando utilizada, terá um peso de 75% na conta do usuário doméstico, ante os atuais 60%. Já o consumo fixo, o que se paga para receber o serviço mesmo que não seja consumido, é acrescido dos impostos, transportes para sua distribuição, cairá de 40% para 25%.
Desta forma, consumidores com potência contratada inferior a 15 kW, principalmente doméstica, pagarão com base em três faixas horárias (alta, média e baixa) e, além disso, poderão contratar duas potências combinadas entre si, ajustando às suas necessidades.
Esta mudança está ocorrendo agora, depois de dois anos quando a União Europeia solicitou à Espanha que o pedágio para o uso da energia, fosse definido por um regulador independente, que será a Comissão Nacional de Mercados e Concorrência (CNMC).
Essa tarifa afeta os consumidores atendidos pela tarifa regulada (PVPC) e os consumidores do mercado livre, mesmo que de forma diferenciada.
De acordo com estimativas da Comissão Nacional de Mercados e Concorrência (CNMC), a nova fatura de eletricidade vai reduzir a fatura média de 19 milhões de consumidores domésticos com tarifa regulada (PVPC) em pelo menos 3,4% sem discriminação horária. Esta redução irá variar entre 17 euros e 197 euros por ano.
Fonte: La Razón