Durante todo o processo de fabricação das vacinas AstraZeneca contra a Covid-19 até aqui, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recebia insumos da China para a finalização do medicamento. No dia 1 de junho, o Governo Brasileiro deu um grande passo quando a Fiocruz assinou um contrato de transferência da tecnologia da AstraZeneca, em consórcio com a Universidade de Oxford, para o Brasil. A previsão da Fiocruz é que a fabricação das primeiras vacinas totalmente nacionais ocorra a partir de outubro.
Os insumos, agora elaborados no Brasil, passarão por testes junto a AstraZeneca para aferir se eles garantem a qualidade, segurança e eficácia necessárias da fórmula original do imunizante.
Em seguida, será preciso submeter a documentação sobre o novo processo produtivo à Anvisa para que a agência autorize a alteração no registro da vacina já obtido, que conta com as informações dos IFAs fabricados no exterior.
A Fiocruz chegou a 50,9 milhões de doses de vacinas contra Covid-19 entregues ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) neste último final de semana. A soma foi atingida com a liberação de mais 3,3 milhões de doses do imunizante Oxford/AstraZeneca.
O número total de entregas inclui 46,9 milhões de doses que foram produzidas no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) e 4 milhões de vacinas importadas prontas do Instituto Serum, da Índia. No segundo caso, a Fiocruz também negociou o envio das doses e realizou a checagem e rotulagem em português dos frascos recebidos.
Fonte: Agência Brasil