Enquanto os preços nas grandes cidades estão deflacionando, outros imóveis são valorizados em locais periféricos. As residências unifamiliares, edifícios em que vive uma única família, ganharam valor já que geralmente ficam distantes do centro das cidades. Muitas vezes são localizados em áreas exclusivas na periferia ou próximas aos centros urbanos, proporcionando maior tranquilidade às pessoas que ali vivem.
A pandemia do novo coronavírus reativou o interesse nesse tipo de residências e, segundo a avaliadora TecniTasa, as compras dessas moradias aumentaram 10,66% no terceiro trimestre deste ano se comparado ao mesmo período do ano passado. Aumento que contrasta com a queda das operações de edifícios altos, que diminuíram 16,38%.
Os avaliadores acreditam que, com a ascensão do teletrabalho, cada vez mais os espanhóis procuram uma casa fora das grandes cidades. Conforme publicado pela ABC, as áreas mais solicitadas são aquelas que oferecem quartos amplos e boa ventilação.
Como resultado desse aumento do interesse por vilas, a área de residências unifamiliares adquiridas durante a pandemia caiu 5%: de 220 para 209 metros quadrados. Por outro lado, as dimensões dos pisos vendidos aumentaram ligeiramente (1,25%) para atingir 105,3 metros quadrados.
Essa mudança de tendência também afetou os preços. Enquanto nos apartamentos em edifícios altos o metro quadrado caiu 2,58%, de 1.716 para 1.672 euros, no caso dos apartamentos unifamiliares ou com jardim a metro quadrado recuperou 14,42%, de 1.346 euros para 1.540.