A quinta onda do Covid-19 fez com que mais uma vez as comunidades dessem um passo atrás e retomassem as restrições. Os pedidos precisam ser aprovados pela Justiça e o primeiro-ministro Pedro Sánchez afirmou que não intervirá para além de “apoiá-los e acompanhá-los” nas medidas que adotarem. As autonomias estão impondo restrições que passam pela hotelaria, vida noturna e mobilidade noturna.
A primeira a conseguir foi Valencia, que obteve o aval judicial para impor o toque de recolher em vários municípios. Seguindo seu exemplo, Cantábria e Catalunha anunciaram novos toques de recolher para as áreas mais afetadas. Mas os Tribunais não atuam da mesma forma em todos os casos. A Justiça rejeitou um pedido semelhante apresentado pelas autoridades das Ilhas Canárias.
Outras comunidades, como Aragão e Andaluzia, não conseguiram e os serviços jurídicos de Castilla y León aconselharam o presidente da comunidade a solicitar um novo toque de recolher. Diante dessas discrepâncias, o ministro da Saúde recomenda que argumentem bem – sem generalizar e de forma “detalhada” – e recorram ao Supremo Tribunal Federal.
Madrid e Castilla-La Mancha, descartaram novas restrições e se comprometeram a continuar com as medidas implementadas até agora. A hotelaria em Aragão encontra-se mais uma vez na fase 2, onde os estabelecimentos noturnos funcionam até meia noite e meia, com um máximo de seis pessoas por mesa e capacidade de 100% nos espaços abertos, com um máximo de dez pessoas por mesa. Nas Astúrias, decidiu-se fazer um rastreio massivo entre os jovens dos 15 aos 30 anos, grupo etário da maioria dos casos.
Na Extremadura, foi decidido encerrar o perímetro dos concelhos de Malpartida de Plasencia e Torrejoncillo após o aval da Justiça, e serão adotadas medidas mais restritivas com base na “presença grave da doença e na incidência”.
Fonte: NIUS