A ideia é radical. Deixar o Brasil para viver e estudar na Espanha, mesmo que em um intercâmbio, pode necessitar uma quantidade estonteante de documentação, dinheiro e preparo físico e emocional. A oportunidade pode mudar para sempre a vida do universitário então é carregada de responsabilidade. Separamos algumas informações chave para quem está em busca deste mais novo desafio.
Escolhendo onde e como estudar
Você pode imaginar que a decisão de estudar na Espanha começa com a escolha da universidade de destino. Mas está enganado. Antes de saber para onde você está indo, é importante saber o que você está indo fazer por lá. É que existem pelo menos três tipos de estudo na Espanha (e em outros países também). O intercâmbio, a graduação completa e a transferência.
Em síntese, o intercâmbio incorre, geralmente, em menos tempo. Entre um ou dois semestres em que o aluno deixa a universidade de origem no Brasil e cursa algumas disciplinas na Espanha. A graduação completa, como o próprio nome diz, trata dos alunos que desejam iniciar os estudos de nível superior já em universidades espanholas. Por fim, a transferência acontece quando o aluno abandona o curso que faz no Brasil e continua os estudos fora.
Intercâmbio
Para o intercâmbio, antes de tudo é preciso observar os vínculos entre as universidades. Para que as aulas cursadas fora do país tenham validade e possam ser utilizadas no futuro é necessário que as instituições mantenham contratos de intercâmbio. A boa notícia é que boa parte das universidades brasileiras mantém convênios com institutos espanhóis e, além disso, até incentivam a ida de alunos brasileiros para a Espanha.
É claro que o vínculo entre as universidades não isenta o aluno de correr atrás da papelada. O estudante deve providenciar visto, passaporte, seguros de viagem e outras exigências para a entrada e estada em território espanhol.
Começando do zero
A situação é um pouco mais complexa quando o aluno deseja começar seus estudos em uma universidade espanhola. Para isso, as universidades do país ganharam autonomia do governo para conduzir os processos de entrevista e seleção da maneira que julgarem mais adequadas.
Alguns países mantém com a Espanha um acordo que faz reconhecer os diplomas de ensino médio. Infelizmente não é o caso do Brasil. Para isso, o aluno, antes de tudo, precisa homologar seu diploma brasileiro para depois encaminhar a aplicação.
Fique atento, claro, aos preços dos cursos. Na Espanha, apesar da existência de universidades públicas e privadas, assim como no Brasil, não assegura a gratuidade dos estudos. Assim, alunos da rede pública e privada precisam arcar com os custos dos estudos. Os preços podem variar bastante então uma boa pesquisa é importante. Ah! Na Espanha não costuma-se pagar mensalidade. Os alunos geralmente pagam todo o valor do ano ou do semestre de uma vez.
Transferência
Para transferir-se do Brasil para a Espanha o processo lembra um pouco o anterior. A diferença é que, ao invés do diploma do ensino médio, o aluno precisa apresentar um relatório, homologado, com as matérias cursadas até então. A partir disso as universidades são livres para definir seus critérios de seleção.
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