Após a passagem da tempestade Filomena, que passou pela Espanha e agora está localizada no leste do Mediterrâneo, conforme explicado pela Agência Meteorológica Estatal (AEMET), a capital vai voltando ao normal, mas essa nevasca será lembrada por muitos anos.
No dia 5 de janeiro, a AEMET deu o nome a nevasca de Filomena e avisou que viria acompanhada de vento, chuva e neve. Quem dá o nome às tempestades é o Grupo Suroeste Europeo. Este grupo é constituído pelos serviços meteorológicos nacionais de Portugal (IPMA), França (Météo-France), Bélgica (RMI) e Espanha (AEMET) e elabora uma lista com 21 nomes masculinos e femininos para dar nomes cronológicos as tempestades que surgem.
Os nomes foram divulgados antes do início da temporada de tempestades 2020-21, que começou em outubro, e a lista é usada até o final dela, em setembro do próximo ano. Desta forma, o Grupo Sudoeste já nomeou cinco tempestades antes de Filomena, das quais três afetaram Espanha: “Bárbara”, “Dora” e “Ernest”.
Assim, Filomena é a sexta tempestade nomeada pelo grupo, cuja ordem é baseada no alfabeto. Deve-se notar que apenas as tempestades que causam o maior impacto são nomeadas.
Esta é a terceira temporada em que o Grupo Suroeste Europeo usa esse formato para nomear essas tempestades. Na temporada 2017-18, nove tempestades foram nomeadas e em 2018-19 foram treze. Inicialmente, o grupo era composto apenas por Espanha, Portugal e França, embora nesta temporada a Bélgica tenha aderido. Ressalte-se que essa nomenclatura nada tem a ver com a dos furacões, já que o órgão encarregado de nomeá-los é o Centro Nacional de Furacões (NHC).
E aí, curtiu?
Que nome você daria para a nevasca histórica que atingiu a capital espanhola?