Avlo-Ouigo: os modelos “low cost” de trens de alta velocidade

A competição ferroviária já está aqui e, se não houver um imprevisto da pandemia, a empresa Ouigo, filial da empresa pública SCNF, que desde 2013 já presta serviço na França, vai iniciar suas viagens na Espanha, a partir de 14 de maio. O trem de alta velocidade vai ligar Madri (Atocha) a Barcelona. (Sants) e pretende oferecer um serviço de baixo custo.

Em 14 de dezembro do ano passado, entrou em vigor a liberalização do transporte ferroviário de passageiros, regulamentada pela União Europeia, com o objetivo de aumentar a utilização desse tipo de transporte em todos os Estados-Membros, por se tratar de um dos meios de transporte considerados menos poluentes e mais amáveis ​​para o ambiente. Portanto, no verão haverá dois tipos de trens que vão oferecer preços mais acessíveis que os tradicionais Avlo da operadora Renfe e Ouigo.

Ambas empresas têm inicialmente, a mesma filosofia; atrair passageiros para o serviço ferroviário, sobretudo os jovens para popularizar a utilização do trem, com ofertas atrativas. Porém, existem diferenças entre os serviços oferecidos por cada um deles. Em teoria, farão o mesmo trajeto, entre Madri e Barcelona ​e ainda, podem fazer outras conexões de alta velocidade entre Andaluzia e Levante. No entanto, diferem no número de frequências, já que Avlo terá quatro em cada sentido, a partir das 9h15 de Madri (Atocha), enquanto a operadora francesa o fará às 6h45 de Barcelona, ​​com cinco em cada direção.

O custo de um bilhete básico nos trens da Renfe ronda os 7 euros, enquanto o do Ouigo começa nos 9 euros. Evidentemente, ambas as empresas concordam em cobrar por extras, ou seja, para malas que não sejam do tamanho de cabina (entre 5 e 10 euros), escolha de lugares específicos, (9 euros em Ouigo, com o serviço Ouigo Plus); serviço de entretenimento (WiFi), flexibilidade para fazer cancelamentos, etc.

Fonte: El Economista